"professora, posso mesmo fazer todas as perguntas que quero?"
claro que podes, respondi.
os meninos do 1º/4º anos quiseram fazer uma aula só de perguntas, para recolher e guardar na nossa caixa da filosofia. rapidamente se organizaram para que os meninos do 1º ano trabalhassem em grupo com os do 4º.
uma das meninas veio ter comigo e perguntou: professora, tenho uma pergunta que se calhar é assim um bocadinho... parva. posso fazer à mesma?
se é importante para ti, podes, respondi.
partimos do princípio que não há perguntas estúpidas. podemos fazer todas as que quisermos - e depois investigamos aquelas que acharmos mais interessantes. qual é o "risco" que corro com este pressuposto? o de encontrar perguntas tão diferentes como
- porque é que existimos?
- porque é que os porcos fazem cocó?
- porque é que existe o amor?
- mas porque é que os números nunca acabam?
- porque é que existe o sexo F e o sexo M?
- porque é que os macacos se baloiçam tanto?
a investigação segue dentro de momentos