para que serve a filosofia?
- um manifesto ( Mary Midgley)
(...) Tudo isto nos dá mais um exemplo da forma subtil como os nossos pensamentos dependem de uma massa de princípios e imagens não-declarados, de um modo idêntico ao que a nossa vida física depende de ocultas massas móveis debaixo de nós, de que nada sabemos.
Não reparamos neste cenário até as coisas começarem a correr mal - até, por assim dizer, o cheiro que vem de lá debaixo começar a ser tão mau que somos forçados a levantar as tábuas do soalho e fazer alguma coisa.
(...) a filosofia se compreende melhor como uma forma de canalização. É a forma através da qual servimos a profunda infraestrutura das nossas vidas - os padrões que foram tomados como garantidos porque não foram verdadeiramente questionados. Esta actividade crítica é, ao mesmo tempo, mais profunda e mais ousada do que apenas mapear a estrutura do pensamento e da linguagem contemporâneos (...)
Para que serve a filosofia?, p. 79
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