"o óbvio, a certeza e o palpite entraram numa sala de aula"
- filosofia para crianças no 2.º ciclo
perguntar, comentar e responder
"se isso é simples, então é seca" - anunciou o petiz logo no início, quando eu estava a descrever o triângulo de P. Worley: pensar, escutar e falar.
o convite para a filosofia é simples, porém exige esforço: pensar, escutar e falar. são três peças essenciais para que possamos criar tempo e espaço para o pensamento colaborativo, para o diálogo.
nesta oficina com o 5.º ano trabalhamos o perguntar e comentar a partir de uma imagem. a páginas tantas surgiu uma resposta para uma pergunta. será que responder é comentar? ou é outra coisa?
e quem pergunta - por que é que pergunta? para saber? para verificar? para tirar dúvidas? e a quem se pergunta?
o óbvio, a certeza e o palpite
o óbvio parece algo muito... óbvio! muito evidente. nem é preciso dizer, pois não? ou será que temos de dizer o óbvio? pois bem, no grupo do 6.º ano demos conta que há coisas que se entrelaçam muito e nem sempre o óbvio é óbvio para todas as pessoas. nem sequer era óbvio se estávamos a ter uma aula "normal".
ficou uma pergunta "no ar": todas as opiniões valem o mesmo?
*
fica a recomendação para quem acha que a filosofia é simples - e por isso uma seca: é ler uma página, um parágrafo que seja da fundamentação da metafísica dos costumes de kant.
os recursos destas oficinas são imagens da caixa "I, person" de Wonder Ponder.
se pretende que as oficinas #filocri viajem até à sua escola ou biblioteca escolar,
contacte-me através deste formulário
(no canto superior esquerdo do blog encontra as minhas redes sociais e e-mail)