ideias loucas (?) para mudar a educação
tropecei num artigo de Terry Heick intitulado 50 crazy ideas to change education e dei por mim a pensar: WOW. aqui estão algumas ideias bastante provocadoras, que abalam as nossas ideias de sala de aula, de relação entre professores e alunos, de escola.
(...) most of these are about education as a system rather than learning itself, but that’s okay. It’s often the infrastructure of learning that obscures anyway. Few of them may work; even fewer would work together, and that’s okay too. As long as we’re dreaming anyway, let’s get a little crazy.
o que aconteceria à educação (e à instituição escola) se algumas destas ideias fossem implementadas?
vejamos algumas das ideias loucas (?) que o autor sugere:
📌 pedir aos alunos que estabeleçam os seus próprios critérios de qualidade;
📌 permitir que os alunos usem os smartphones em sala;
📌 a presença dos alunos deixaria de ser obrigatória e teríamos de fazer das salas de aula os lugares onde os alunos querem estar;
📌 praticar a honestidade e admitir quando as coisas não funcionam, são aborrecidas ou são uma perda de tempo;
📌 promover a literacia, a criatividade e a brincadeira no ensino básico;
📌 permitir que os professores desenhem o seu próprio desenvolvimento profissional;
📌 optar por canais do YouTube ou listas de reprodução digitais/vídeos actualizadas e seleccionadas, em vez de livros didáticos;
📌 abandonar a avaliação de 1 a 20 ou de 1 a 5; no máximo, mude para 0, 1, 2 – não concluiu o trabalho, concluído sem atender aos critérios de qualidade, concluído atendendo aos critérios de qualidade.
📌 permitir que os alunos decidam o que querem e o que não querem aprender; insistir apenas para que aprendam alguma coisa.
eis as minhas sugestões loucas (?):
📌 eliminar as mesas e cadeiras das salas de aula e adoptar cadeiras com rodinhas e mesa para permitir o movimento em sala;
📌 eliminar o ruído nos corredores e nas salas de aula, investindo em soluções de melhoria da acústica (o Manuel Faria fez uma ted talk sobre o tema);
📌 abandonar os manuais escolares, permitindo que cada turma crie o seu próprio manual (ou diário gráfico) colectivo e individual, ao longo do ano;
📌 eliminar os testes e introduzir outras formas de avaliação, de autoavaliação e de heteroavaliação;
📌 envolver as famílias sempre que possível;
📌 abandonar as festas de finalistas e de final de ano lectivo que servem de montra e não de encontro entre famílias e escola;
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será que conseguimos transformar estas ideias loucas em realidade? será que podemos adaptar alguma destas ideias loucas e aplicar?
que ideias escolheria?
que outras sugestões teria?
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