Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

filocriatividade | #filocri

filosofia para/com crianças e jovens | mediação cultural e filosófica | #ClubeDePerguntas | #LivrosPerguntadores | perguntologia | filosofia, literatura e infância

filocriatividade | #filocri

filosofia para/com crianças e jovens | mediação cultural e filosófica | #ClubeDePerguntas | #LivrosPerguntadores | perguntologia | filosofia, literatura e infância

18 de Maio, 2023

“Eu não sei a resposta, portanto vamos procurá-la juntos.”

joana rita sousa / filocriatividade

H6arlUqW.jpg

 
Perguntei a Deresiewicz o que fazia o seu professor para despertar as perguntas.
“Ele tinha a capacidade de reenquadrar as coisas, de fazer perguntas que diziam respeito a qualquer coisa fundamental. Por vezes, as perguntas quase pareciam estúpidas. Há a ideia do “louco da aldeia”, que faz as perguntas que mais ninguém faz, e isso era também o que ele fazia”, descreve Deresiewicz. Era uma situação em que o seu professor “estava a mostrar-nos que tudo pode ser perguntado, em especial as coisas que nós pensávamos que já sabíamos.
E era também importante que o professor estivesse disposto a fazer perguntas sem saber a resposta. Como professores, em todos os graus de ensino, pensamos que a nossa autoridade reside nas respostas que temos. Mas os estudantes acham que é mesmo libertador ter um professor capaz de dizer: “Eu não sei a resposta, portanto vamos procurá-la juntos.”
 
(Warren Berger, A Arte de Fazer Perguntas, pp. 96-97)