a oficina de filosofia para / com crianças: Em que pensas tu?
🗓 no passado dia 12 de Novembro dinamizei uma oficina de filosofia dedicada ao tema do pensamento.
❓ o motivo? Novembro é mês de celebração do Dia Mundial da Filosofia e escolhi essa temática para as oficinas de filosofia (Platão e philoTEEN), bem como do #kitdedialogoFILOCRI.
📚 fui buscar alguns livros à estante para me ajudar a preparar a oficina: Em que pensas tu?, Museu do Pensamento e A Casa das Perguntas. li e voltei a ler. iniciei um perguntário (inventário de perguntas) sobre o tema do pensamento. fiz um mind map com alguns conceitos e expressões. voltei a ler os livros. parei no Museu do Pensamento (Joana Bértholo) e nalgumas perguntas deliciosas como esta: "Opinar" é uma forma de pensar e fazer o pino ao mesmo tempo?
👀 suspendi este trabalho para reunir com uma aluna do 10.º ano para a ajudar a orientar os estudos de filosofia. estivemos a falar de proposições, do quadrado da oposição e A, E, I e O.
🚗 depois, fui buscar o carro à oficina, voltei a casa e ainda não tinha decidido o que iria propor na oficina do Platão. voltei a ler as minhas notas e deixei os pensamentos a "marinar".
⏰ quando a oficina começou surgiu uma ideia: vamos brincar com frases (proposições) verdadeiras e falsas? vamos!
*
a filosofia exige preparação, planeamento e estudo e abertura ao improviso. é um pouco como o jazz, tal como defende Marina Santi neste artigo:
This paper is based on the content of the talk held at the ICPIC Conference in Madrid, titled “Improvising as a way of inquiring and inventing” in which the jazz metaphore for education and philosophy is introduced. The arguments proposed are adapted to respond also to some critical issues put forward by Gert Biesta in his paper about philosophical work with children and the related experience in schools through Philosophy for/with Children programmes. My contribution to the discussion deals with two main focus. The first one is theoretical and considers improvisation as expression of human cognitive constructivism and form of adaptive/exaptive human agency in the environment. Improvisation is interpreted as a privileged form of “complex thinking”, in which the three components identified by Lipman - critical, creative and caring thinking - are integrated and mutually implemented. The second focus is pragmatic and proposes eight “jazz” doors to embody education in the dimension of improvisation, opening teaching to the authentic experience of changing implied in growing/aging, in which the stability of identities are always at risk. A jazzing way to Philosophy for/with Children is proposed as antydote to the risk of learnification of education and capitalization of human skills to which – according to Biesta – Philosophy for/with Children seems to be exposed in its school application, while proposing a jazz framework for a new “poor pedagogy”.
*
inscreva o seu filho / a sua filha numa das oficinas da filocriatividade:
> oficina do Platão - O sentido da vida das moscas (online) - para crianças dos 7 aos 12 anos
10 de Dezembro, das 15h30 às 16h30 - inscrições AQUI
> oficina philoTEEN - O sentido da vida (online) - para jovens dos 13 aos 17 anos
10 de Dezembro, das 17h30 às 18h30 - inscrições AQUI