2018 parece ser "O" ano da filosofia para crianças.
um pouco por todo o mundo há encontros para partilha do que melhor se faz em torno desta temática, bem como acerca do papel da filosofia nas escolas e na educação.
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2018 seems to be philosophy for children's year.
all over the world you can find events for sharing all the best practices around #p4c and also about philosphy at schools and it's relation to education.
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Março
Seminar on Philosophy with children / Arie Kizel and Daniela Camhy
Dep. of Learning, Instruction & Teacher Education
University of Haifa Israel
mais informações com o Dr. Arie Kizel
25, 26 e 27 de março
Tercer congreso GFAN - Homenaje a Eugenio Echeverria
Podemos amar um amigo, os pais ou alguém que não conhecemos? Como é que sabemos que amamos alguém? Amar é uma coisa séria ou é uma coisa que faz rir? Aliás, amar é uma coisa? É um sentimento?
Nas oficinas procuramos identificar problemas, sob a forma de perguntas, para investigar em conjunto. Podemos fazê-lo através da leitura de um texto ou de uma notícia de jornal, de uma situação vivida pelas crianças ou até de imagens, vídeos. Os recursos podem ser diversos e devem ser adaptados às idades das crianças com as quais vamos trabalhar. A partir daí, constroem-se condições para o diálogo, estabelecendo algumas regras, como por exemplo, para falar, pedimos a palavra (colocamos o braço no ar).
‘Costumo dizer que estas oficinas equivalem a um treino de ginásio: em vez dos músculos do corpo, trabalhamos os músculos do pensamento’ »
Joana Rita Sousa, Filósofa, facilitadora e formadora na área de filosofia para crianças e criatividade, desde 2008. (Filocriatividade - Filosofia e Criatividade)
Duração: 45 a 60 minutos | Para crianças dos 6 aos 10 anos Valor inscrição: 10,00€ As inscrições deverão ser efetuadas, na própria livraria, até dois dias antes da data do evento.
hoje demos continuidade ao trabalho iniciado em dezembro.
sim, aconteceu muita coisa desde a última vez que nos sentámos para filosofar. a verdade é que nos lembramos de muitas coisas que dissemos, das dúvidas, das certezas, dos passos que damos para a frente e para trás. foi um dia de descobertas: não é que existem sereias verdadeiras? e reis? sabem onde os podem encontrar? no Algarve!
em fevereiro voltamos a sentar-nos à volta da filosofia.
o tomás magalhães carneiro é um amigo e um filósofo prático que acompanho com atenção e carinho. há muitos anos que organiza cafés filosóficos, no Porto. hoje partilhou connosco um vídeo, onde se pode ouvir e pensar sobre a pós-verdade.
em roda, sentados no chão, colocámos mãos à obra nesta coisa do "filosofar".
muita curiosidade para saber o que ia acontecer nesta oficina (humm o que será que se arranja ou conserta por lá?) e depois de algumas perguntas e respostas sobre a oficina e a filosofia, o jogo foi lançado.
o que é uma pergunta? - e um desafio: vamos encontrar critérios para dizer que uma pergunta é uma pergunta.
partilho convosco algumas ideias que registámos e que nos deram algum trabalho aos músculos do pensamento:
critérios:
1 - ter ? (ponto de interrogação)
2 - ser uma interrogação sobre um tema
3 - deve ler-se com entoação (no decorrer da conversa percebemos que havia uma ligação entre esta e a 1 - precisamos do ? para ler ou não com entoação)
4 - tem sempre uma resposta (aqui ficámos em dúvida se seria uma ÚNICA resposta ou UMA resposta possível; não resolvemos esta questão)
5 - quando temos uma curiosidade
6 - precisamos de saber alguma coisa
ficaram perguntas e problemas para resolver (por exemplo, se a curiosidade e o precisar de saber algo aparecem em conjunto ou separados) e a vontade de dialogar foi imensa.
obrigada, andreia, por teres feito a ponte com o espelho do saber! espero voltar a sentar-me no chão para filosofar com esta malta gira, bem disposta e super curiosa!
a filosofia está espalhada um pouco por toda a cidade de abrantes: nas montras, na praça, na biblioteca, nas escolas.
hoje tive a oportunidade de trabalhar com duas turmas do 1º ciclo, sobre os temas "o que é uma pergunta?" e "de onde vêm as coisas?"
mais importanto do que aquilo que dizemos, em jeito de "conclusão" ou de "resposta" é mesmo o processo que nos leva até lá. esse só é possível reproduzir na sua inteireza quando a oficina é gravada e depois transcrita. sem ter condições para tal, limito-me a registar, em folhas, alguns dos pontos que nos fizeram avançar ou não, no diálogo. e sim, também "arquivo" ideias e perguntas. eis algumas:
"o tempo existe porque os humanos tiveram a ideia de construir relógios."
"o tempo vem da invenção humana."
"quando a primeira pessoa do mundo nasceu, o tempo começou a existir."
"o relógio pode estar a funcionar e não haver tempo"
como é que sabemos que o tempo existe?
"vemos pelo dia e pela noite, e depois o dia e a noite"
(ao que o G. diz)
"o tempo que se decida, está sempre a mudar!"
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