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filocriatividade | #filocri

filosofia para/com crianças e jovens | mediação cultural e filosófica | #ClubeDePerguntas | #LivrosPerguntadores | perguntologia | filosofia, literatura e infância

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31 de Julho, 2024

um ano cheio de viagens (e de diálogos)

joana rita sousa / filocriatividade

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2023/2024 teve início na Ericeira e termina um pouco por todo o país, com formações e-learning.
de Setembro a Julho foram muitos os kms percorridos e foram muitas as localidades visitadas: Mafra, Serpa, Ovar, Odivelas, Telheiras, Venda do Pinheiro, Óbidos, Leiria, Poceirão, Sines, Palmela, Abrantes, Figueira da Foz, Póvoa de Santa Íria, Ponte de Lima, Tondela, Évora, Vila Nova de Milfontes, Ourém, Torres Vedras, Loures, Vila Franca de Xira, Fanhões, Alvalade, Charneca de Caparica, Almada, Braga, Benfica, Cascais, Oeiras, Aveiro, Malveira, São João da Madeira.
 
um dia vou fazer as contas ao número de oficinas, ao número de crianças e jovens com quem trabalheir. se calhar devia fazê-lo agora mesmo, pois os números impressionam.
 
os números são curtos para expressar a qualidade dos diálogos.
 
os números não dizem as ideias, as perguntas, o arriscar de respostas, a vontade em aprofundar (e a falta dela), a descoberta do jogo, o concordar, o discordar, os momentos "nunca tinha pensado nisso".
 
a partir de setembro há mais oficinas e mais viagens.
assim espero, sendo que não me limito a esperar.
 
trabalho muito para que isso aconteça e, pelo meio, tenho a sorte de ter pessoas que me recomendam, que me desafiam a cruzar a filosofia com outros mundos.
a vida de freelancer faz-se de incerteza, de humor, de esforço deliberado e de improviso.
 
nesse sentido não é muito diferente de um diálogo filosófico.
citando o filósofo Tony Carreira, "foi a vida que eu escolhi".
 
 
📷 Sines, 2024
31 de Julho, 2024

respostas que destroem perguntas?

- pensar em voz alta

joana rita sousa / filocriatividade

Há dias vi uma publicação no Plano Nacional das Artes com uma citação de Susan Sontag: 

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Não sei qual é o contexto da afirmação. Fui pesquisar sobre Susan Sontag. A wikipédia devolve-me esta informação. Nunca li nada da autora e sei que comentar uma frase retirada do contexto tem os seus riscos. Deveria pedir a referência e ler o antes e depois desta frase. Saber quais as premissas que sustentam esta conclusão. Conhecer o seu argumento.

Tenho também a prática de iniciar diálogos a partir de situações ou de afirmações que nos provocam o pensamento, tal como esta.

Assumo o meu enviesamento: tenho um grande carinho por perguntas e entendo que estas têm uma força incrível. Renovam-se, reformulam-se, convidam a pensar, podem ser ressuscitadas, podem ser adoptadas.

Que relação têm as perguntas com as respostas? 

Se uma resposta destrói a pergunta, o que pensar da pergunta? E da resposta? O diálogo termina?

Interessam-me as perguntas que são indestrutíveis no sentido em que não se deixam destruir pelas respostas, mas convidam a responder e a rever respostas.

As perguntas interessantes são actualizadas e pedem revisão de resposta a todo o momento.

(O que é a vida? Existir é julgar? O que devo fazer? A amizade é essencial?)

Respostas que destroem perguntas ou perguntas que destroem respostas? Nem uma coisa nem outra. Perguntas que pedem respostas e respostas que geram perguntas - julgo que esta formulação vai mais ao encontro daquilo que acontece num diálogo no qual as pessoas intervenientes têm a atitude do "everybody wins" (Bohm).

 

 

 

 

 

31 de Julho, 2024

Philosophical Inquiry in a Time of Discord

joana rita sousa / filocriatividade

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Enabling Students' Voices and Identities

Philosophical Inquiry in a Time of Discord

- ARIE KIZEL

 

One of the challenges that educational systems are facing worldwide is enabling the voices of children from silenced, marginalized, and excluded groups to be heard in communities of philosophical inquiry. Children from unprivileged socioeconomic sectors or minorities, and whose narrative is not in accord with that of the dominant mainstream narrative, often feel uncomfortable expressing their feelings, experiences, and mostly their authentic philosophical questions during communities of philosophical inquiry. They prefer not to raise the questions from their identity perspective. Even if they are friendly, such communities of inquiry are governed—even if implicitly—by the hegemonic meta-narrative. This book addresses the challenges of authentic inclusion of these children and their identities/narratives. Arie Kizel analyzes both how discourse about multiple identities and narratives can enrich the theoretical foundations of philosophy for/with children, as opposed to the sterile banking and normalizing education, and the challenge of various identities and their uniqueness within childhood in order to offer theoretical and pedagogical-educational solutions within philosophy for and with children. This book furthers our understanding of dialogical inquiry, particularly within a pluralistic environment that explicitly promotes democratic culture.