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filocriatividade | #filocri

filosofia para/com crianças e jovens | mediação cultural e filosófica | #ClubeDePerguntas | #LivrosPerguntadores | perguntologia | filosofia, literatura e infância

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25 de Abril, 2024

pensar o futuro // "no futuro haverá maçãs falantes?"

joana rita sousa / filocriatividade

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oficinas 🍏 "no futuro haverá maçãs falantes?"

 
As oficinas criadas em 2023 a propósito do IV Curso FLAI (Filosofia, Literatura, Arte e Infância) que teve lugar em Albarracín, Espanha continuam a dar que falar - e que pensar. 
 
Numa das oficinas recentemente realizadas na Figueira da Foz tivemos oportunidade de explorar livremente as ideias associadas ao futuro.
 
Afinal, somos ou não pessoas curiosas com o futuro? E será que vai haver futuro? Em que futuro pensamos quando falamos em futuro: amanhã? Daqui a 10 anos? Daqui a 3000 anos?
 
Amanhã já é futuro? Hoje à tarde já é futuro?
 
 

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Que perguntas faríamos a uma maçã falante, caso fosse possível viajar para um futuro onde há maçãs que falam? Surgiram perguntas sobre a maçã falante: como desenvolveu a capacidade de falar, se tem orgãos, se tem sentimos, se pensa. Haverá outros seres falantes no futuro? Como será comer uma maçã que fala? E que "falar" é este: um falar que os seres humanos conseguem entender ou um "falar" que só as maçãs entendem?

Imaginar um futuro com maçãs falantes significa imaginar um futuro sem seres humanos?

 

 

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Esta e outras oficinas estão disponíveis para viajar até à biblioteca escolar ou municipal ou a qualquer outro espaço que permita acolhê-las. A agenda #filocriatividade para o ano lectivo 2024/2025 já se encontra aberta. Contacte-me via formulário.

 
 
 
 
18 de Abril, 2024

diálogo filosófico na XVI Bienal Internacional de Cerâmica Artística (Aveiro)

joana rita sousa / filocriatividade

 

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Um dos trabalhos que tenho desenvolvido nos últimos anos prende-se com a dinamização de diálogos a partir de espaços culturais. Assim aconteceu no Festival de Filosofia de Abrantes com diálogos filosóficos a terem como trampolim as peças presentes no MIAA. 

Mais recentemente, em Janeiro de 2024, tive oportunidade de rumar até Aveiro para participar na XVI Bienal Internacional de Cerâmica Artística e dinamizar um diálogo a partir da exposição de Cecília de Sousa. 

 

Contemplar a arte, contemplar a pergunta

A pergunta é uma ferramenta diária para qualquer pessoa. Que perguntas fez hoje? Ontem? Na semana passada?  Quantas perguntas? Alguma dessas perguntas provocou espanto? Perturbou o seu pensamento? Protegeu alguma coisa ou alguém? Acolheu alguma ideia? Que papel têm as perguntas? Paramos para pensar nas perguntas que fazemos? E naquelas que nos fazem?

Que papel tem a pergunta num diálogo? Onde nos leva a pergunta? A que lugar queremos que a pergunta nos leve? O que acontece quando a pergunta provoca algo inesperado? Porque é que fazemos aquela pergunta e não outra?

E a arte? Sabemos reconhecer o que é arte quando nos encontramos num local identificado como "exposição de arte"? Precisamos de um aviso para (re)conhecer o que é arte? E se esse aviso não existir?

O convite da Bienal consistiu em criar um momento de diálogo para fechar a programação da XVI edição e para abrir a pergunta para lá do tempo da programação. 

Actividades como esta permitem #perguntarolugar e criar uma relação de questionamento com o espaço que nos rodeia. 

 

Perguntas que registei após visita à exposição de Cecília de Sousa

Gostaria de partilhar consigo (algumas d)as perguntas que registei após uma visita lenta e demorada à exposição de Cecília de Sousa, na Bienal. 

- O projecto de uma obra de arte é artístico?

- Um projecto é arte? 

- Quem dá sentido à arte?

- O artista trabalha?

- O trabalho é uma forma de arte?

- Há artes maiores?

- Há artes menores?

- Fazer perguntas é uma forma de arte?

- O público dá sentido à arte?

- Toda a forma de arte precisa das palavras?

- Dizer o que é a obra de arte é matar a arte que nela reside?

- Dizer a arte anula-a?

- A erosão torna a arte mais artísitica?

- A arte desaparece com o tempo?

- A arte é universal?

- A arte é bela?

- Há feio naquilo que é belo?

- A arte torna-nos livres?

- Apreciar a arte implica compreendê-la? 

18 de Abril, 2024

V Curso Internacional FLAI (Filosofia, Literatura, Arte e Infância): ¿Qué hacemos con la muerte?

joana rita sousa / filocriatividade

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¿Qué hacemos con la muerte?

¿Nos la comemos o la compartimos?
¿La tapamos o la enfocamos?
¿Y si la pensamos?
¿Y si la cantamos?

En esta quinta edición de FLAI nos detendremos a explorar la muerte con toda nuestra vitalidad, desde la filosofía, la literatura, el arte y la educación, con la vista y el oído puestos en la infancia.

A partir de nuestra mortalidad compartida, nos preguntaremos sin parar:

¿Qué nos tiene que decir la infancia sobre la muerte?
¿De qué lenguajes podemos servirnos para hablarle a la muerte?
¿Cómo se relacionan el tabú y la metáfora?
¿Para qué preguntar sobre la muerte si no hay respuestas definitivas?

Y eso solo para empezar. ¿Quién sabe cómo acabará?

 

FLAI 2024: ¿Qué hacemos con la muerte? se celebrará el 29 y 30 de junio y el 1 de julio en Albarracín. Las inscripciones abrirán el próximo jueves 18 de abril.

14 de Abril, 2024

SOPHIA network meeting 2024: The Unity of Opposites

joana rita sousa / filocriatividade

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We’re happy to share the Hybrid SOPHIA Network Meeting 2024’s programme which will take place in Cambridge on 25th – 26th of May. Our theme for this year is "The Unity of Opposites". 

Our programme has speakers from Europe, with both practical workshops and theoretical discussions on P4wC followed by meta-discussions and always starting with fun warm-ups offered by colleagues. And in line with it being a Network Meeting we pay special importance to have long breaks for networking opportunities which in the past had led to lots of collaborations across Europe. All attendants also get a chance to talk about their work and call for collaborations in our slot specially dedicated to Network Announcements.
We’re also happy to announce, this year all our sessions will be available online.
 
11 de Abril, 2024

ecos das visitas dialogadas à exposição de fotografias de Alfredo Cunha

joana rita sousa / filocriatividade

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A propósito dos 50 anos do 25 de Abril a Galeria do Paço, em Braga, acolhe uma exposição de Alfredo Cunha, com curadoria de António Gonçalves.

Tive a oportunidade de fazer parte da programação ATLAS – Programa de Mediação Cultural do Município de Braga dinamizando oficinas #LiberdadeParaDiscordar e visitas dialogadas à exposição. 

 

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foto: Braga Cultura

 

Pode uma exposição fazer-nos perguntas?
Nestas visitas dialogadas a proposta passa por se deixar perguntar e por deixar perguntar, tendo como trampolim a exposição fotográfica do fotógrafo de Alfredo Cunha.
 
 

O que é uma visita dialogada?

A visita dialogada pretende partir de uma exposição ou de uma parte de uma exposição para criar momentos de diálogo e de aprofundamento filosófico. Pretendemos praticar a observação atenta para depois perguntar, comentar e dialogar. Trata-se de um trabalho que envolve a mediação cultural e filosófica entre a exposição e as pessoas que visitam e participam no diálogo. 

04 de Abril, 2024

7 dias com os Media 2024

joana rita sousa / filocriatividade

 

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A iniciativa, que desde 2013 se estabelece como a semana portuguesa dedicada à promoção da  educação para os media e da literacia mediática, celebra-se anualmente de 3 a 9 de maio, com  início no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. 

Num tempo marcado por desafios económicos, políticos, sociais e tecnológicos, a 12.ª edição  desta Operação promovida pelo GILM, elege como tema central “Discursos de ódioPAZ em  tempos de guerra”

O tema central de 2024, “Discursos de ódioPAZ em tempos de guerra”, propõe uma reflexão  crítica e a abertura para múltiplas abordagens, incluindo: 

  • Discursos de ódio nas redes sociais  
  • Os media e o jornalismo na promoção dos discursos de paz 
  • Os limites da liberdade de expressão em democracia 
  • A responsabilidade individual na produção e partilha de conteúdos online ⁻ O poder das narrativas visuais na sensibilização para a paz 
  • Inteligência artificial e manipulação da realidade 

Tal como é habitual, a iniciativa de 2024 irá incluir todos os projetos/atividades e iniciativas dos  mais diversos temas que tenham como objetivo a promoção e desenvolvimento do  conhecimento sobre o universo dos media.  

(fonte: RBE

02 de Abril, 2024

2 de Abril, Dia Internacional do Livro Infantil

joana rita sousa / filocriatividade

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A propósito do dia que hoje se assinala gostaria de recordar que há boas razões para que as pessoas adultas leiam livros infantis, nomeadamente o facto dessa leitura proporcionar um momento de partilha entre a criança e a pessoa adulta. Confesso que leio muitos livros infantis sozinha, no sentido de me preparar e de me inspirar para as oficinas e os diálogos filosóficos. Procuro praticar a curiosidade e disponibilizar-me para o espanto, além de me permitir um tempo específico e deliberado para viajar na imaginação.

 

Ainda sobre o Dia Internacional do Livro Infantil pode ler-se no blog da RBE: 

O Conselho Internacional de Livros para Jovens (IBBY internacional) disponibiliza no seu portal um conjunto de materiais digitais que poderão ser inspiradores para os professores bibliotecários, docentes, pais ou todos aqueles que trabalham com crianças e promovem o livro infantil.

A IBBY decidiu que a palavra de ordem para os festejos deste dia é Imaginação, uma vez que incentivar o processo imaginativo conduzirá à compreensão mútua e a um espírito de tolerância.

 

Da próxima vez que requisitar um livro na biblioteca lembre-se de participar no #AgoraÉsTuALer, uma iniciativa de uma comunidade de leitores e leitoras adolescentes. 

 

O que acontece é que (acho eu) não escrevo “para” crianças. Nem não escrevo” para” crianças. Apenas escrevo. Manuel António Pina (1999)(via RBE)

 

O cartaz deste ano é da autoria de Inês Viegas Oliveira.