Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

filocriatividade | #filocri

filosofia para/com crianças e jovens | mediação cultural e filosófica | #ClubeDePerguntas | #LivrosPerguntadores | perguntologia | filosofia, literatura e infância

filocriatividade | #filocri

filosofia para/com crianças e jovens | mediação cultural e filosófica | #ClubeDePerguntas | #LivrosPerguntadores | perguntologia | filosofia, literatura e infância

30 de Junho, 2023

50 Years of the IAPC: Looking Back to Look Forward

joana rita sousa / filocriatividade

Screenshot 2023-06-30 at 13.49.07.png

 

November 2024 will be the 50th anniversary of the founding of the Institute for the Advancement of Philosophy for Children (IAPC) at Montclair State College (now University) in Montclair, New Jersey, USA. Matthew Lipman moved to Montclair State from the College of Pharmaceutical Sciences at Columbia University in 1972. In 1973 he convened a “Conference on Pre-College Philosophy,” where he met Ann Margaret Sharp–a new hire in the Department of Educational Foundations. The two began collaborating and co-founded the IAPC in 1974. Philosophy for Children quickly drew international attention, and IAPC affiliate centers began to blossom around the world. Scores of international visiting scholars studied with Lipman and Sharp at the IAPC and hundreds more attended their residential courses at Mendham, New Jersey, graduated from Montclair’s masters and doctoral programs in Philosophy for Children, and contributed original research to the IAPC journal Thinking.

In commemoration of this important anniversary, part of the Philosophy with Children Section of the XXV World Congress of Philosophy convening 1-8 August 2024 in Rome, Italy, will comprise scholarly papers and panel presentations on the theme, “50 Years of the IAPC: Looking Back to Look Forward.” Topics related to this theme include, but are not limited to:

  • What effect did IAPC programs and/or your personal or professional relationships with Lipman/Sharp have on your scholarship and/or teaching, and on education in your context?
  • How was the Lipman/Sharp curriculum adapted, transformed, and supplemented in your context, and to what effect?
  • What has become of the Lipman/Sharp agenda of producing curricular philosophical stories and novels? 
  • What has been the significance of the IAPC journal Thinking: The Journal of Philosophy for Children?
  • What has been the significance of the IAPC column/weblog ‘Thinking in Stories,’ inaugurated by Gareth B. Matthews in 1979 to support philosophizing with children’s literature and other media?
  • What other IAPC programs were, or were not, effective, e.g., visiting scholars, residential courses at Mendham, degree programs?
  • In what sense has globalization enhanced and/or compromised the IAPC approach to philosophy for children?
  • In what sense is the IAPC model of teacher education still relevant and viable?
  • What has become of the IAPC focus on education for democracy, social justice, and global citizenship?
  • What has become of the IAPC agenda for philosophy across school subjects?
  • To what extent is the Lipman/Sharp theory of critical, creative, and caring thinking still important? 

 

We also hope to organise a roundtable discussion with selected participants, as a culminating session for this contribution to the Congress.

 

Guidelines and procedures for submissions are available on the World Congress of Philosophy website. Papers are restricted to 1800 words. The following link will take you to the relevant page, from which you can navigate to the online Submission Platform. 

Submissions - WCP 2024 (wcprome2024.com)

While the deadline for submissions is 10 November, 2023, we would appreciate it if you can let us know as soon as possible that you are intending to make a submission, so that we can keep track of this important contribution to the Philosophy with Children Section. 

 

Warm regards,

Maughn Gregory, Director, Institute for the Advancement of Philosophy for Children gregorym@montclair.edu

Philip Cam, Co-convenor, Philosophy with Children Section of the XXV World Congress of Philosophy p.cam@unsw.edu.au

28 de Junho, 2023

o que acontece quando nos escutamos

joana rita sousa / filocriatividade

 

e08e5b78-6121-4589-a2fd-e49301ce544d.jpg

 

🎒 levei a mochila bem atestada de provocações para pensar com 4 grupos do jardim de infância com os quais iria estar para oficinas pontuais. pensei nalgumas possibilidades de trabalho, preparei temas e ponderei perguntas e caminhos. 

🎒 tínhamos pensado fazer as oficinas na rua, mas tendo em conta o calor decidimos procurar um refúgio fresco numa sala gigante onde me sentei à espera das crianças e das educadoras. 

🎒 chegou o primeiro grupo. sentámos em círculo e partilhei o bom dia em língua gestual portuguesa. "olá, o meu nome é Joana." 

🎒 "há outra Joana aqui!!

🎒  "a minha mãe é Joana!"

🎒  "a minha tia é Joana!"

🎒 uau! há tantas Joanas no mundo! eu pensava que o meu nome era muito especial, assim único. e agora? será que posso fazer alguma coisa para ter um nome único no mundo? 

50b6f623-c1f6-4055-843e-d1d8cf1d2998.jpg

🎒 "hummm, mudas o nome!"

🎒 a partir daqui explorámos ideias de nomes que podiam ser únicos no mundo. difícil! parece que há já muitos nomes que pertencem a várias pessoas. como descobrir um nome único? "se tu pensares um nome da tua imaginação!" 

🎒 pedimos ajuda à imaginação e surgiu o nome Florinha. uau! um nome único no mundo. 

🎒MAS... surgiu-me um problema que partilhei com o grupo: quando saí de casa eu era Joana e disse "até logo" às pessoas que me conhecem como Joana. agora vou regressar a casa com o nome Florinha. será que as pessoas ainda me vão conhecer? 

(...)

🎒 as minhas propostas ficaram dentro da mochila e o diálogo seguiu em torno das questões da identidade (quem sou eu?) e da sociedade (eu e os outros).

🎒 o que acontece quando nos escutamos: abandonamos as propostas e os planos e desenhamos o diálogo a partir dos contributos que são dados no momento. citando Marina Santi, it's all about jazz

 

[oficina com crianças de 3 e 4 anos, junho 2023]

26 de Junho, 2023

o chatgpt, a escola, as prompts, as perguntas e as respostas

como desenvolver o pensamento crítico em sala de aula

joana rita sousa / filocriatividade

mojahid-mottakin-1Na806ZwUPg-unsplash.jpg

 

o que é uma prompt?

 

🤖 fala-se e escreve-se muito sobre inteligência artificial e, em particular, sobre o chatGPT.

🤖 há pessoas que têm medo, outras estão deslumbradas e há quem ainda não saiba que posicionamento assumir. 

🤖 tenho lido sobre o assunto em vários blogs, oiço episódios de podcast e pelo meio vou usando o chatGPT.

🤖 ainda não escrevi sobre o assunto, mas vou partilhando coisas a favor, outras contra, em busca de diálogo em torno desta temática. 

🤖 há umas semanas passeava pelo linkedin quando vi uma publicação do género: "as melhores prompts para o chatGPT".

🤖 confesso que não sabia do que se tratava e fui espreitar. pelo que percebi as prompts são as instruções ou direcções que damos ao chatGPT no sentido de obtermos a melhor resposta (ou o melhor texto, ou a melhor sugestão de exercício...). são uma espécie de "preparado" que pensamos e partilhamos com o chatGPT para obter algo.

 

as prompts, as perguntas e as respostas

 

🤖 esta minha descoberta apanhou-me a meio de um curso de pensamento crítico cujo público são professoras e professores.

🤖 neste curso temos falado bastante na importância da pergunta, das perguntas que habitam as salas de aula e das respostas que se esperam. 

numa sala de aula onde o foco é fazer perguntas à turma de forma a obter "aquelas" respostas vive-se uma cultura de prompts e não de curiosidade. 

🤖 efectivamente as professoras e os professores fazem inúmeras perguntas diariamente, em sala, quando preparam testes, quando pensam em exercícios.

🤖 acredito que a quantidade de perguntas seja avassaladora - mas que tipo de perguntas são perguntadas em sala? 

 

que tipo de perguntas fazemos em sala de aula?

 

🤖 estarão os professores e as professoras a treinar os alunos e as alunas a responder de um certo modo, assim como se faz ao chatGPT?

🤖 esta pergunta não é colocada num tom acusatório, mas sim no tom de quem pretende verificar a qualidade de perguntas feitas em sala de aula.

🤖 se queremos cultivar uma sala de aula de díalogo, de curiosidade, de perguntas e de procura de respostas razoáveis, então temos de trabalhar a nossa relação com as perguntas. 

🤖 esse trabalho exige esforço, tempo, energia, disponibilidade para fazer diferente e abertura à incerteza. 

 

5 perguntas que me ajudam a compreender a minha relação com as perguntas

 

🤖 defendo que perguntar é divertido, é produtivo e útil. não estou sozinha  e tenho comigo o perguntólogo Warren Berger cujos livros me acompanham há muito. recupero um artigo de 2018 intitulado Are You a Beautiful Questioner? para o/a convidar a pensar na sua relação com as perguntas. 

🤖  pergunte a si mesma/o:

1. estou disposta/o a ser visto como uma pessoa ingénua?

2. sinto-me confortável em levantar questões sem respostas imediatas?

3. estou disposta/o a afastar-me daquilo que conheço?

4. estou disponível para admitir que posso estar errada/o?

5. estou disposta/o a desacelerar e a parar para pensar?

 

*

🤖 compreendo que este trabalho possa ser solitário e que fazer parte de uma comunidade pode ajudar-nos neste processo.

🤖 para o efeito convido-a/o a conhecer e a fazer parte do #ClubeDePerguntas.

🤖 criei o Clube em Agosto de 2020 e desde então tenho criado exercícios mensais para treino da arte de fazer perguntas. para saber mais sobre o Clube, clique AQUI

 

*

para continuar a pensar as questões da inteligência artificial: é ou não é?, disponível na rtp play

 

subscreva a newsletter #filocriatividade AQUI

consulte a agenda da #tourfilocriatividade AQUI

25 de Junho, 2023

Making the Social and Human Sciences Count - philosophy for/with children’s contributions

joana rita sousa / filocriatividade

Norbert Braun/unsplash

Recently SOPHIA was invited to attend Reimagining ‘Development’ Models in Asia-Pacific – Making the Social and Human Sciences Count organized by UNESCO’s Social and Human Sciences (SHS) Sector and partners.

The event was held on 23th June 2023, in Bangkok, Thailand, and also online. Tugce Buyukugurlu and I represented SOPHIA Board and  attended the session “Transforming Learning with Philosophy with Children”.

We had the opportunity to listen to Edwige Chirouter and the work that Chaire UNESCO "Pratiques de la philosophie avec les enfants: une base éducative pour le dialogue interculturel et la transformation sociale" is developing. 

Rainier A. Ibana, President of Philosophy with Children and Youth Network for Asia-Pacific, shared the work developed during the pandemic that involved developing different communities. A part of that work was held at ICPIC’s Conference in Tokyo (2022), and is available on youtube:

 

Attending this event was a great opportunity to listen and learn about P4wC practices all over the world. It also reinforces my strong believes about belonging to communities such as SOPHIA.

In the ever-evolving landscape of education and child development, I have come to firmly believe in the transformative power of being part of communities. Engaging with diverse groups of individuals who share a common goal of nurturing and empowering children has had a profound impact on my philosophy and approach to working with young minds. 

My unwavering belief in the power of communities stems from the transformative experiences I have had on my journey as an educator and child advocate. By embracing the richness of diverse perspectives, engaging in collaborative learning, receiving support and empowerment, and amplifying our collective impact, communities have become a cornerstone of my philosophy for children's practice.

I wholeheartedly recommend that anyone seeking to make a lasting difference in the lives of children actively participates in communities, for it is within these networks that we can unlock our fullest potential as agents of positive change. Together, let us forge a brighter future for the next generation.

21 de Junho, 2023

Are the pandemic kids OK?

Research on the impact of the pandemic on child development

joana rita sousa / filocriatividade

iStock-DragonImages-1020x681.jpg

Since the beginning of the pandemic, many parents and experts have raised concerns that the pandemic (and all of its terrible side effects) would also impact the development of children. Slowly, a body of research is coming out that can address these concerns. So what is the research telling us? Did the pandemic cause subtle changes in development that children will eventually compensate for or did it cause serious developmental delays that may ultimately result in more children meeting criteria for developmental disabilities? (artigo completo AQUI)

20 de Junho, 2023

o que devo fazer?

joana rita sousa / filocriatividade

 

9.png

 

✏️ numa formação (*) surgiram perguntas bastante relevantes: o que devo fazer quando um aluno diz algo com o qual não concordo? ou quando diz algo que carece de informação? ou algo que parece ser o resultado de consulta de fontes duvidosas?

 

o que devo fazer? 

 

✏️  resolvi demorar-me um pouco nestas perguntas e pensar no que faria eu naquelas situações.

✏️ note que são situações distintas: uma coisa é o aluno ou a aluna dizer algo que não está de acordo com um facto, outra é dizer algo com o qual não concordo.

✏️ em qualquer dos casos, julgo que é importante ter em conta o princípio da caridade: cada um de nós está, a cada momento, a interpretar e a pensar da melhor forma possível. 

✏️  depois temos que suspender o juízo (epoché) e fazer uma ou outra investigação: 

- solicitar as fontes: "hum, onde é que leste sobre isso?"

- agradecer a intervenção e dizer que em breve vamos abordar o tópico X e que talvez nessa altura seja bom retomar essa ideia para revisão ou verificação;

- pedir a justificação da sua posição, traduzindo-a para um argumento: uma conclusão suportada por uma ou mais premissas; avaliar a validade do argumento (é pertinente? é suficiente? é razoável?)

 

✏️ atitudes a evitar: precipitar o nosso discurso para algo como "não tens razão", ou "não vês que isso está mal" ou "dizes isso porque não sabes que X..." - vamos confiar que o aluno está a fazer o melhor trabalho que é possível na altura. convide-o a voltar a pensar no que diz, a rever, a examinar.

 

✏️  defendo que um dos pilares da pessoa pensadora crítica passar por evitar o julgamento precipitado:

A precipitação é algo que nos faz dizer isto ou aquilo sobre A ou sobre B sem sequer parar para verificar se a nossa opinião é verdadeira. Impera a vontade de dizer algo na hora, no momento, de dar a entender que se sabe, de manter uma postura de autoridade. (2 coisas que qualquer pessoa pode aprender com Descartes)

 

(*) o público da formação são professores e professoras. 

 

17 de Junho, 2023

conferências em regime híbrido: desafios e soluções

- experiência durante a #SOPHIAnetwork2023

joana rita sousa / filocriatividade

foto da conferência em regime híbrido

depois da pandemia

as conferências híbridas vieram para ficar - e ainda bem. para quem participa torna-se mais acessível financeiramente evitando despesas de alojamento e de viagem. 

para quem organiza... bom, nesse caso há algum trabalho a ter em conta, bem como questões logísticas. a organização tem de garantir uma boa conexão de internet, o acesso a uma conta "pro" de plataformas como o zoom, garantir que na sala há equipamento que permita captar e emitir som de quem está na sala e de quem está na plataforma. exige um pouco mais do que simplesmente ter um computador na sala. durante o evento importar gerir as questões de som e de imagem e por vezes ajudar quem está à distância com alguma questão técnica. 

 

Fy1D-ncWIAAB_9E.jpg

 

dinamizar um workshop em formato híbrido

anualmente, a SOPHIA Network organiza um encontro de pesquisa e de prática em torno da filosofia para / com crianças e jovens. 

as equipas que organizaram os encontros nos últimos anos tiveram de se adaptar ao regime 100% online e ao regime híbrido. 

eu e o Pieter Mostert apresentámos uma proposta de oficina e quando o fizemos já sabíamos que apenas um de nós ia estar na cidade de Cracóvia, lugar onde acontecia o encontro. uma vez que íamos falar de um tópico que nos tem acompanhado nos últimos meses não estávamos preocupados com a oficina em si: haveríamos de encontrar uma solução até saber se a proposta tinha sido aceite ou não. 

a proposta foi aprovada - e agora?

bom, desenhámos o alinhamento da oficina, partilhamos o rascunho de uma apresentação em ppt / pdf: precisávamos manter o foco dos grupos (na sala e no zoom) e seguir uma apresentação com poucas frases em casa página pareceu-nos uma boa opção.

"e o momento do diálogo?" 

tendo em conta que íamos ter participantes na sala e no zoom pareceu-nos uma boa opção fazer dois diálogos em simultâneo. 

no final cada grupo partilhou as ideias principais, uma pergunta ou outro aspecto relevante do diálogo. 

a experiência foi acompanhada pela equipa da organização e correu sem atropelos. 

tanto eu como o Pieter temos algo novo a contar um ao outro sobre os diálogos que cada um de nós orientou e isso também nos enriquece. 

 

📷 Tugce (via twitter)

14 de Junho, 2023

hábitos atómicos em sala de aula

- para desenvolver o pensamento crítico e o pensamento criativo

joana rita sousa / filocriatividade

b277f741-7a5b-44ba-8a27-470b99766241.jpg

 

a proposta de James Clear 

James Clear escreveu um livro intitulado Hábitos Atómicos onde defende que pequenas mudanças têm um poder imenso:

(...) concluiu que as grandes mudanças surgem do efeito combinado de centenas de pequenos atos - seja fazer uma elevação por dia ou acordar cinco minutos mais cedo. É o que o autor chama de Hábitos Atómicos. (via wook)

Vamos pensar no mundo da educação. Vamos pensar na escola. "Ah temos de mudar A escola." Esse pensamento é gigante e esmaga a nossa vontade de mudar. Como fazer isso? Como mudar A escola? 

 

mudar a minha sala de aula 

Mudar A escola toda, mudar o agrupamento, mudar a escola onde estou... vamos ser realistas e manter algum nível de optimismo também: é difícil mudar o mundo. É um desejo bonito, sem dúvida, mas é muito estilo Miss Universo que deseja a paz no mundo. 

A minha proposta passa pelo foco na mudança de algo que está ao alcance de cada pessoa educadora ou professora: mudar a minha sala de aula. Mas até esta mudança parece gigante, certo? Então vamos introduzir mudanças cirúrgicas. Vamos pensar em hábitos pequenos, ou atómicos. 

 

a atitude perante a mudança 

O hábito precisa de tempo para ser consolidado. Não tenha pressa e introduza um hábito de cada vez, procurando registar o que acontecia antes e o que acontece depois dessa hábito ser adquirido. 

Esta atitude de paciência é importante, para que possamos observar o que vai acontecendo. James Clear fala disso no livro: uma mudança minúscula pode trazer um resultado estruturante. Para que possamos experienciar isso temos de gerir as nossas expectativas e atender aos processos. 

 

sugestões de hábitos atómicos em sala de aula

Para que não perca a motivação, partilho apenas 4 sugestões. Comece por aqui:

- criar um tempo específico para perguntar (10 minutos a perguntar)

- criar um momento para voltar a pensar nas perguntas; 

- evitar a mão no ar quando outra pessoa está a falar (promove a escuta e permite pensar a partir das ideias dessa pessoa);

- evitar a pressa no momento de dar a palavra.

 

*

[sobre o livro de James Clear: tenho a dizer que não foi um livro que me tivesse encantado na altura em que o li. julgo que a melhor ideia do livro é mesmo a ideia dos hábitos atómicos, dos pequenos hábitos que podem ter efeito gigante ao longo do tempo. recentemente encontrei este podcast If books could kill que traduz muito do que penso genericamente sobre o livro.]

 

[já que chegou até aqui 👉 subscreva a newsletter #filocriatividade]

 

 

13 de Junho, 2023

"[visual philosophy] incorporates the possibility of comparing and making connections between complex scenes from an early age (...)"

Ellen Duthie (Wonder Ponder) at #chatP4C [EN blog post]

joana rita sousa / filocriatividade

 

Fyh6aK-XsAAHVoR.jpg

 

If you know me an my philosophy for / with children (p4wc)  work you know that I'm a big fan of Wonder Ponder. I have all the games / book and I do a lot of #p4wc workshops that start with one of Wonder Ponder thinking provocations. 

 

We recently had Ellen Duthie as a guest on #chatp4c, a Twitter chat organized by Jane and Gina, focusing on discussions about #p4wc and education. In each edition, we invite a guest to delve into a particular topic. On June 13th, Ellen Duthie led us in exploring the realm of visual philosophy. 

 

I greatly admire Ellen's work and have taken numerous courses with her, which I highly recommend. I'm thrilled to be part of the #chatp4c team and I loved hosting this edition.

The Twitter chat was so intense that it inspired me to write this blog post. I invite you to read this blog post and experience our discussion firsthand.

 

What is Wonder Ponder? Who is Wonder Ponder?

Wonder Ponder is at least 3 things, maybe more! It is a publishing project based in Spain but also published in Germany, Italy, South Korea, Mexico, Argentina and Brazil (also available in English). Wonder Ponder is also a programme of philosophy and art workshops for all ages at schools, public libraries and museums, as well as a teacher training programme and online academy. was founded in 2014 by Ellen Duthie, Raquel Martínez Uña (editor) and Daniela Martagón (illustrator). Since 2017 we also direct FLAI a course on philosophy, literature, art and childhood held every year in Albarracín (Spain). 

 

What is Visual Philosophy? 

Though many kinds of images are used as provocation/stimulus for enquiry, the visual philosophy images we create at Wonder Ponder are carefully and creatively composed to provoke questions and thought. They are deliberately philosophical. 

Illustration is used in p4c materials, but it is often decorative or accessory, rarely adding meaning or philosophical complexity to the text. With what we call visual philosophy, we could say that the images are the text.

 

I asked Ellen about visual philosophy, if it is a result of your philosophy for / with children's work. The anwers was YES: "it started within a project at a Spanish state school, and when we developed it into the first book, the creative and editorial process was carried out with children of all ages in philosophy sessions, observing, correcting and improving as we went along."

 

Promoting dialogues about cruelty

 

I was quite curious about the book / game Cruelty Bites, the first of the Wonder Ponder series. Why did Wonder Ponder choose cruelty as a topic? 

Cruelty Bites invites readers of all ages to look at and think about a collection of 14 thematically connected illustrated scenes designed to provoke questions, reactions, reconsideration of our initial reactions and comparisons between the different scenes.

Cruelty is both repulsive and fascinating, or at the very least puzzling, which makes it a perfect topic from an age where kids are learning to navigate the limits of what is acceptable and what is not acceptable to do to others and for others to do to you

 

What are the advantages of using visual philosophy to help us think about sensible topics, like cruelty? Ellen answered:  "Using visual philosophy images can be different from using other kinds of images. Because we purposely load the image with all the ambiguity we want, with all the nuances and all the counterpoints we wish, they often make for particularly rich inquiries. It incorporates the possibility of comparing and making connections between complex scenes from an early age, as well as an opportunity for readers to become authors, by making their own Wonder Ponder images and becoming provokers, as well as being provoked."

(Here's an example of a Wonder Ponder scene I drawned:) 

Screenshot 2023-06-13 at 21.36.10.png

 

During the Twitter chat, we discussed upcoming books and explored the role of visual philosophy in museums. You must follow the hashtag #chatp4c on Twitter to know all about this juicy conversation.

 

 

Please take a look at those links to learn more about #chatp4c team and Wonder Ponder:

- Jane Yates

Gina Parker

- Wonder Ponder websitelinktree

 

 

Pág. 1/2