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filocriatividade | #filocri

filosofia para/com crianças e jovens | mediação cultural e filosófica | #ClubeDePerguntas | #LivrosPerguntadores | perguntologia | filosofia, literatura e infância

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08 de Julho, 2021

mensagem do Centro de Filosofia para Crianças e Jovens

joana rita sousa / filocriatividade

O Centro de Filosofia para Crianças, integrado na Sociedade Portuguesa de Filosofia, saúda os/as participantes no VI encontro Sentir Pensamentos | Pensar Sentidos e felicita as organizadoras – Joana Sousa e Celeste Machado – por esta nova edição. A iniciativa é reconhecida pela amostragem de exercícios possíveis em Filosofia para Crianças e pelo acolhimento de pessoas com formações variadas, mas motivadas pela necessidade de uma inovação educativa integradora do sentir e do pensar.  Persistentemente, o Encontro disponibiliza abordagens suscetíveis de serem adotadas ou recriadas em sala, permitindo não só que cada criança alargue e ordene o seu mundo, mas também que transmute as suas experiências relacionais, dando-lhes novos sentidos.

O Centro de Filosofia para Crianças deseja uma boa sessão de trabalho, animada por questões e diálogo.

Bem-haja a quem organiza, dinamiza e participa.

CFpC - 3 de Julho 2021

 

se não conhece o Centro de Filosofia para Crianças da Sociedade Portuguesa de Filosofia, convido-o/a a espreitar a página disponível

08 de Julho, 2021

filosofia no quotidiano

joana rita sousa / filocriatividade

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o livro de Roger Pol Droit, 101 experiências de filosofia quotidiana, contém várias sugestões para praticarmos o filosofar. hoje partilho consigo uma dessas sugestões.

#77 - ouvir a sua voz gravada
- grave a sua própria voz, lendo uma página de um livro ou até este mesmo artigo e depois oiça a gravação.


Fica-se sempre espantado.

“Esse sou eu?” A sua própria voz parece-lhe demasiado grossa ou grave, lenta ou rápida, mal colocada. A gravação reproduz, no entanto, correctamente a voz dos outros. Mas não a sua. (…) Nunca um ser humano, no mundo de outrora, podia ouvir a sua própria voz como os outros a ouviam. Tal como não conseguiam ver a própria imagem como os outros a viam. Esse descentramento, as máquinas tornaram-no possível, com a ajuda dos instrumentos, que a nossa intimidade é ignorância. A técnica ajuda a filosofia. Ela leva uma pessoa a interrogar que aparência reter: a que nos dá, de dentro, uma imagem de nós próprios ou a que parece objectiva e é gravada? O mesmo problema é válido no que se refere à cara, aos pensamentos, à globalidade dos comportamentos. E permanece indefinidamente sem resposta. E surpreende sempre. (pp. 167-168)