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09 de Março, 2021

Eu não sei a resposta, portanto...

joana rita sousa / filocriatividade
Perguntei a Deresiewicz o que fazia o seu professor para despertar as perguntas.
“Ele tinha a capacidade de reenquadrar as coisas, de fazer perguntas que diziam respeito a qualquer coisa fundamental. Por vezes, as perguntas quase pareciam estúpidas. Há a ideia do “louco da aldeia”, que faz as perguntas que mais ninguém faz, e isso era também o que ele fazia”, descreve Deresiewicz. Era uma situação em que o seu professor “estava a mostrar-nos que tudo pode ser perguntado, em especial as coisas que nós pensávamos que já sabíamos.
E era também importante que o professor estivesse disposto a fazer perguntas sem saber a resposta. Como professores, em todos os graus de ensino, pensamos que a nossa autoridade reside nas respostas que temos. Mas os estudantes acham que é mesmo libertador ter um professor capaz de dizer: “Eu não sei a resposta, portanto vamos procurá-la juntos.”
 
(Warren Berger, A Arte de Fazer Perguntas, pp. 96-97)
 
 

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Photo by Evan Dennis on Unsplash