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15 de Agosto, 2020

#FilosofiaAoVivo convida Hildegarda de Bingen

joana rita sousa / filocriatividade

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Hildegarda de Bingen

Hildegarda de Bingen nasceu em 1098 e faleceu em 1179. alemã, cedo assumiu uma vida religiosa. aos 8 anos entra no mosteiro, onde recebe a sua educação e onde é acolhida por Jutta, alguém muito próximo da família.

Hildegarda foi sempre uma criança doente e frágil (algo que reconhecemos também no percurso de Santa Teresa d'Ávila) e conheceu melhoras evidentes na sua saúde após ter tido uma visão que mudou a sua vida. este momento permitiu-lhe conhecer os caminhos do Senhor e foi partilhado através dos registos escritos e detalhados, cuja missão seria passar a mensagem de Deus.

além de monja beneditina, Hildegarda foi poetisa, compositora, dramaturga; dedicou-se à medicina e à teologia. Hildegarda criou uma língua própria, a Língua Ignota. 

 

o projecto Uma Filósofa por Mês e a Língua Ignota

visitei a enciclopédia Logos, na edição que tenho comigo (de 1997) e não encontrei registos de Hildegarda. as minhas fontes de pesquisa foram o projecto Uma Filósofa por Mês do qual já falei aqui no blog.

é curioso como uma mulher com um percurso tão distinto e único não tenha mais destaque na história da filosofia e não seja abordada, por exemplo, quando se trabalha a filosofia da linguagem. 

no podcast Uma Filósofa por Mês, os investigadores Ilze Zirbel, Matheus Colares e Vinicius Arion fazem uma viagem pelo trabalho de Hildegarda,  reflectindo sobre a sua obra Língua Ignota. Hildegarda criou uma língua nova, com um alfabeto de 23 letras, 1011 palavras traduzidas para o latim, com um amplo vocabulário que incluía palavras relacionadas com a vida de mosteiro, mas também com a vida do quotidiano.

a Língua Ignota é a Língua Desconhecida trazida pela simples humana Hildegarda

durante o directo que fiz no instagram e no twitter tive oportunidade de reflectir um pouco sobre esta obra de Hildegarda. convido quem me está a ler este artigo a ouvir  essa mesma reflexão AQUI ou a ver AQUI

 

(ilustração da autoria de Shayenne Alves)