a partir de hoje, irei publicar um artigo semanal, com a recolha de alguns links de interesse na área da educação, do ensino e, sobretudo, da filosofia para crianças.
porquê?
para facultar informação a quem a procura e para servir de arquivo para o meu próprio trabalho.
hoje em dia a informação é imensa, atropela-nos, chega de todo o lado. espero que estes artigos servim para uma espécie de curadoria para os leitores habituais deste blog.
vamos a isso?
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(I) sobre a ritalina e os perigos da prescrição leviana
neste domingo, foram vários os textos que li sobre este assunto. deixo-vos alguns excertos, com os links respectivos:
“São muitas as crianças medicadas porque foram consideradas desatentas e problemáticas. O que era excepção tornou-se habitual”, declarou o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas, Filinto Lima, considerando que se trata de “um exagero”.
“Estamos diante de um enorme problema de enorme gravidade. Os pais contam-me que houve quem lhes dissesse: «Tem aqui um medicamento. Agora a escolha é sua. Depende da sua vontade de que o seu filho tenha melhores notas ou não”, afirma o psicólogo Eduardo Sá ao JN.
O terapeuta critica duramente aquilo que considera ser uma excessiva preocupação com os resultados escolares. “Os pais, as escolas, os professores e os médicos parece que entram numa vertigem em que vale tudo para os meninos obtenham bons resultados” escolares.
(II) estudos sobre os efeitos da filosofia para crianças
o artigo não é recente. tropecei nele, no twitter e por isso aqui fica:
"The students were split into two groups, with the "intervention group" being taught P4C twice a week for nine weeks by Lipman, while the control group was being taught social studies. Lipman's study reported significant gains in logical reasoning and reading, as measured by the California Test of Mental Maturity (CTMM). The reported differences in reading scores were tested and found to be similarly advanced 2.5 years later.
The results of another, larger experiment were made available in 2004. This time 200 students were tested (100 per group) over a two-year period. The researchers again reported significant improvements in reading and critical thinking."
(III) "Educar na Curiosidade"
Catherine L'Ecuyer é autoria do livro "educar a curiosidade". foram várias as entrevistas que deu, a OCS portugueses.
"A indústria do conselho empacotado geralmente começa com estes “neuromitos”. Se eu disser “o seu filho tem um potencial ilimitado, tem três anos para aprender inglês, chinês e mandarim, violoncelo e ballet”, então vamos pensar que é preciso que ele faça tudo isto rápido, que é preciso adiantar as etapas; ele vai ter de aprender a ler e a escrever com três anos, pelo que, achamos nós, é preciso inscrevê-lo em muitas atividades. Resultado? Os pais ficam stressados e convertem-se em animadores de ludotecas, organizadores de aniversários extravagantes. Isto introduz muito stress na paternidade e na maternidade. Além disso, os pais já têm um horário complicado, um trabalho exigente e um estilo de vida frenético. Isto tem repercussões nas crianças. Temos de simplificar as crianças e a paternidade. Não existem pais perfeitos, existem antes pessoas que gostam muito dos seus filhos, que têm um instinto e uma sensibilidade para perceber o que eles precisam."
(IV) o papel do professor (entre outras coisas)
entrevista de Jari Lavonen, director do departamento de formação de professores da universidade de helsínquia, ao jornal expresso
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e ainda esta boa notícia:
Formação contínua de docentes vai ser reforçada com 18 milhões de euros