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22 de Janeiro, 2017

escolas alternativas e comunidades de aprendizagem

joana rita sousa / filocriatividade

fui conduzida a um grupo, no facebook, com o curioso nome "escolas alternativas e comunidades de aprendizagem". o grupo é fechado e por isso aguardei que a minha entrada fosse aprovada. o que encontrei por lá foi uma mão cheia de gente que procura soluções alternativas ao modelo de escola denominado de tradicional, bem como pessoas que já estão a trabalhar nesse campo.

ensino doméstico, unschoolling, comunidades de aprendizagem, playgroup - estas foram algumas das expressões que mais li no grupo. e desespero: de quem tenta fazer diferente na escola e de quem tenta proporcionar diferente aos seus filhos. sobretudo, tenho encontrado muita vontade - mesmo muita vontade de mudar.

a educação é um tema sensível para todos nós. há quem diga que só começou a preocupar-se com "estas coisas da escola" depois de ser mãe. quanto a mim, a preocupação tem a ver com o facto de todos os dias procurar criar alternativas NA escola. parece-me indiscutível que a escola precisa ser olhada com outros olhos e que há pequenas (grandes) coisas que têm que ser mudadas. coisas simples, por vezes, como a distribuição física das mesas nas salas, a distribuição do espaço na sala. ou a presença de um ou outro recurso mais facilitador da relação entre o educador ou professor e as crianças em sala. o número de pessoas em sala tem que ser reduzido, urgentemente. 

enquanto estas mudanças não chegam, o movimento pelas escolas alternativas e pelas comunidades de aprendizagem ganha adeptos - pelo menos no grupo do facebook. 

é importante que estes espaços - virtuais ou físicos - de partilha sejam isso mesmo e não se tornem num depósito de acusações pais versus professores. de um lado e do outro há razões, há emoções, há contextos que não podem ser ignorados. 

 

já agora, ficam aqui alguns vídeos que dizem muitas das coisas que defendo na escola e que me levam a estar na escola, a criar alternativas. baby steps, eu sei. baby steps. 

 

David Rodrigues: pensar utopicamente a educação

José Pacheco: aprender em comunidade

Rosely Sayão: escola e família

Manuel Faria: sound bites 

Ken Robinson: how to escape education's death valley