o Tomás comentou o seguinte, numa partilha DESTE post, no facebook:
"Sim, Joana, as minhas aulas melhoraram imenso desde que os meus alunos começaram a usar o "Caderno da Filosofia" de forma livre e não apenas para registar ideias e palavras (apesar de muitos o usarem para isso mesmo, coleccionando perguntas atrás de perguntas, outros desenham, pintam, recortam, etc.
A maioria, quando questionados, sabem exactamente onde estão no diálogo, o que foi dito e por quem.
Quando isso não acontece (a alguns alunos acontece perderem-se nos seus desenhos e ficam alheados do diálogo) são convidados a, na próxima aula, fecharem o caderno e ver se "corre melhor".
A actividade física que referes é também um óptimo escape para alunos "mais activos" que, quando não o têm incomodam muito a aula a balançar nas cadeiras, a brincar com os lápis e etc.
Quando têm uma actividade como o "desenhar as ideias que vão surgindo" acabam por se concentrar mais na tarefa do diálogo.
Muitos professores ainda resistem a deixar os seus alunos "rabiscar" nas suas aulas pois pensam que é sempre sinal de desatenção quando muitas vezes parece-me, pelo contrário, sinal de atenção.
Gostava de conhecer algum estudo empírico sobre este fenómeno.
Conheces?
abraço"
- relativamente a esta última pergunta, eu respondi que não, não conheço nenhum estudo sobre isto. e por isso pergunto aqui, se há alguém desse lado do écran que nos possa indicar algum estudo neste sentido.
obrigada!