se a montanha não vai até maomé...
...maomé vai até à montanha.
que é como quem diz: a filosofia vai até à sua casa, mais precisamente até à caixa do correio.
um dia, um pai desafiou-me (ou será que fui eu quem o desafiou? confesso que não me recordo!) a enviar uma pergunta para o seu filho, de 5 anos. o pai acompanha os meus tweets - e por conseguinte, o meu trabalho com a criançada - e, uma vez que não mora perto dos locais onde costumo trabalhar, enviou-me a morada por mensagem privada para que pudessemos dar início a uma troca de perguntas, desafios e respostas.
e já andamos nisto há alguns meses, sem pressas, conforme o tempo de cada um. neste caso, o J. não sabe ler nem escrever e precisa da ajuda dos pais para ler e escrever os postais.
entretanto, uma outra amiga lançou-me as perguntas das suas filhas, também através do twitter. sugeri que trocássemos correspondência. o P. também quer que o seu filho receba uma das cartas. a L. vai perguntar à B. se ela quer alinhar neste "jogo", a partir de Setembro, quando regressarem a Oxford (vou poder praticar o meu inglês).
e a pergunta que vos deixo: pais, mães, avós, padrinhos, tios - gostavam que os vossos miúdos trocassem perguntas, desafios e respostas com uma filósofa?
em caso afirmativo, enviem e-mail para joanarssousa@gmail.com
sim, a isto chama-se filosofia ao domícilio. e pode transformar-se numa actividade para pais e filhos, para além do espanto que provoca em muitos pequenos "isso" de receber uma carta pelo correio - e não falo do electrónico.
o desafio está lançado. #filopenpal