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filocriatividade | filosofia e criatividade

oficinas de filosofia e de criatividade, para crianças, jovens e adultos / formação para professores e educadores (CCPFC) / mediação da leitura e do diálogo / cafés filosóficos / #filocri

oficinas de filosofia e de criatividade, para crianças, jovens e adultos / formação para professores e educadores (CCPFC) / mediação da leitura e do diálogo / cafés filosóficos / #filocri

09 de Abril, 2010

Festa Final #sala5 - Colégio de Alfragide

joana rita sousa

A convite da Ana Dominguez,  a formadora Joana Sousa estará presente na Festa Final da #sala5. A peça foi o resultado das aulas de Filosofia e Criatividade que a Joana Sousa teve oportunidade de partilhar com os meninos da #sala5 durante o presente ano lectivo.

19 de Junho
Colégio de Alfragide
08 de Abril, 2010

Olhar a Palavra

joana rita sousa
Três olhares.

Uma caneta.
Quatro formas de sentir.
Assim nasceu um projecto que combina o olhar, a fotografia, com a palavra, a escrita.


João Sousa não é fotógrafo. É um mestre perdido em trigramas coreanos e que um dia descobriu porque é que os passarinhos cantam.
Marco Pires não é fotógrafo. É um aldeão da natureza, que acredita que há algo mais do que aquilo que imediatamente vê quando sente .
João Paca não é fotógrafo. É um arquitecto da tecnologia, que desmonta a complexidade no elemento mais simples.
Joana Sousa não é escritora. É uma sonhadora de mundos, onde convivem ideias, emoções e intuições, em plena harmonia.


O nosso projecto foi distinguido, na categoria Multimédia, no concurso Super Blog Awards.

Obrigada a todos aqueles que votaram, ao júri, aos leitores, aos visitantes e principalmente aos meus três amigos por terem dado forma a uma ideia que andava a vaguear algures por aqui!
04 de Abril, 2010

Formação em Filosofia Prática e Pensamento Crítico

joana rita sousa
Carga horária: 27 horas

Créditos: 1,1 U.C. (a presente acção releva para efeito de progressão na carreira de Professores do Grupo 410)
2,5 ECTS - Sistema Europeu de Acumulação e Transferência de Créditos


2ª Edição - 10 Abril a 19 Junho 2010

Horário: Sábados das 10h às 13h
 
INFO: http://filosofiacritica.wordpress.com/
 
Formador: Tomás Magalhães Carneiro
04 de Abril, 2010

Curso de Introdução ao Pensamento Crítico Contemporâneo

joana rita sousa
“Estética e Política”




Organização: UNIPOP (www.u-ni-pop.blogspot.com)/ Fábrica Braço de Prata
Inscrições, no valor de 25 €, através de pccestetica@gmail.com
Preço por sessão: 5 € (mediante disponibilidade de lugares)

De 10 de Abril a 05 de Junho de 2010
Aos sábados, das 18h00 às 20h00

Na Fábrica Braço de Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra, n.º 1
1950 LISBOA
02 de Abril, 2010

Ideístas!

joana rita sousa
Ouvi esta expressão AQUI, pela voz da Joana e do Rui.

E apetece-me dizer que sempre fui o que esta palavra quer dizer, sem saber que a palavra existia (e já existe nos dicionários?).

Tenho tido o privilégio de me cruzar com outros ideístas e com eles construir ideias, que se transformam em projectos e que dão origem a outras as ideias.

Multipligação!

Aproveito aqui para lembrar o meu momento IGNITE, e sobretudo para agradecer a todos os ideístas que por aí existem pelo facto de acreditarem no que fazem e proporcionarem um olhar novo sobre o mesmo.
02 de Abril, 2010

Mensagem do 2 de Abril de 2010, Dia Internacional do Livro Infantil

joana rita sousa
Um livro espera-te. Procura-o



Era uma vez
um barquinho pequenino,
que não sabia,
não podia
navegar.

Passaram uma, duas, três,
quatro, cinco, seis semanas,
e aquele barquinho,
aquele barquinho
navegou.


Antes de se aprender a ler aprende-se a brincar. E a cantar. Eu e os meninos da minha terra entoávamos esta cantiga quando ainda não sabíamos ler. Juntávamo-nos na rua, fazendo uma roda e, ao despique com as vozes dos grilos no Verão, cantávamos uma e outra vez a impotência do barquinho que não sabia navegar.
Às vezes construíamos barquinhos de papel, íamos pô-los nos charcos e os barquinhos desfaziam-se sem conseguirem alcançar nenhuma costa.
Eu também era um barco pequeno fundeado nas ruas do meu bairro. Passava as tardes numa açoteia vendo o sol esconder-se à hora do poente, e pressentia na lonjura – não sabia ainda se nos longes do espaço, se nos longes do coração – um mundo maravilhoso que se estendia para lá do que a minha vista alcançava.
Por detrás de umas caixas, num armário da minha casa, também havia um livro pequenino que não podia navegar porque ninguém o lia. Quantas vezes passei por ele, sem me dar conta da sua existência! O barco de papel, encalhado na lama; o livro solitário, oculto na estante, atrás das caixas de cartão.
Um dia, a minha mão, à procura de alguma coisa, tocou na lombada do livro. Se eu fosse livro, contaria a coisa assim: «Certo dia, a mão de um menino roçou na minha capa e eu senti que as minhas velas se desdobravam e eu começava a navegar».
Que surpresa quando, por fim, os meus olhos tiveram na frente aquele objecto! Era um pequeno livro de capa vermelha e marca-de-água dourada. Abri-o expectante como quem encontra um cofre e ansioso por conhecer o seu conteúdo. E não era para menos. Mal comecei a ler, compreendi que a aventura estava servida: a valentia do protagonista, as personagens bondosas, as malvadas, as ilustrações com frases em pé-de-página que observava uma e outra vez, o perigo, as surpresas…, tudo isso me transportou a um mundo apaixonante e desconhecido.
Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.
É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.



ELIACER CANSINO

Tradução: José António Gomes

Eliacer Cansino Macías (Sevilha, 1954) é professor de Filosofia numa escola de Sevilha, desde 1980, e autor de romances para jovens e adultos. Em 1997, recebeu o Prémio Lazarillo por O Mistério Velázquez, recriação da vida do anão Nicolasillo Pertusato e da sua relação com Velázquez. Em 1992, foi-lhe outorgado o Prémio Internacional Infanta Elena pelo livro Eu, Robinsón Sánchez, tendo naufragado, obra que foi também finalista do Prémio Nacional de Literatura Infantil, de Espanha. Em 2009, recebeu o Prémio Anaya de Literatura Infantil e Juvenil por Um Quarto em Babel. O lápis que encontrou o seu nome (2005). Tem muitos outros títulos editados.

A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.

[mensagem divulgada pela https://twitter.com/Bruxinhadepapel recebida através da Ana Dominguez]
01 de Abril, 2010

Boa Páscoa!

joana rita sousa


dadas as minhas inabilidade inatas para o desenho, «roubei» estes coelhinhos da Páscoa à #sala5 para vos desejar a todos

colaboradores
amigos
parceiros
companheiros de projectos
visitantes deste cantinho

uma Páscoa Feliz!

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