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10 de Fevereiro, 2007

O Grande Silêncio dos Monges Cartuxos

joana rita sousa / filocriatividade



«O realizador alemão Philip Gröning esperou quase 20 anos para ser autorizado a entrar num mosteiro cartuxo, em França, e filmar o dia-a-dia dos monges. "O Grande Silêncio", documentário que esgotou as salas de cinema em Espanha e Itália, chegou agora a Portugal.

Há uma passagem na bíblia que diz que Deus não está no ruído, no vento, nas trovoadas, naquilo que assusta. Está na brisa suave, afirma Frei Bento Domingues. Deus está também no silêncio da Grande Chartreuse, no topo dos Alpes franceses. A casa-mãe da ordem dos Cartuxos foi fundada no século XIX. Homens, depois monges, escolhem a solidão e a ausência de ruído para procurar e contemplar Deus.

O filme, que agora estreia em Portugal, já esgotou salas de cinema em França, Espanha e em Itália. Desde a década de 80 que o realizador alemão Philip Gröning queria filmar o interior da Cartuxa, mas o acesso era-lhe sempre negado, como o é a toda a gente. Em 2001, a Ordem dos Cartuxos permitiu a realização do filme, mas impôs algumas condições: Gröning deveria ir sozinho para o mosteiro, não poderia usar luz artificial nem adicionar música ao filme.

O resultado é um documentário quase mudo, com mais de duas horas e meia, interrompido pelo barulho dos objectos e alguns momentos de canto gregoriano, mas que mostra o menos óbvio do dia-a-dia da Cartuxa “Um Grande Silêncio” é um filme documental, mais do que religioso. Esta é a primeira vez, em 10 séculos de existência, que os Monges Cartuxos se mostram ao mundo.» Sic Online



«Ainda penso no dia de ontem com os monges da Cartuxa, em Évora, em como se consegue tal equilíbrio interior, serenidade e, espante-se, sentido de humor.os irmãos são tranquilos e sorriem com franqueza. Usam o humor e até aparecem não se levar demasiado a sério. Mas são sérios na convicção e na devoção.Ali não há nada a mais. Preferem o branco, o despojo, o requinte da simplicidade: uma cama dura porque confortável, uma salamandra acesa para compor o ambiente. Simples.Há por ali uma estética minimalista.Só faltava o irmão ter um MAC e não aquele PC horrendo de desktop com o fundo de uma santa, porventura a única mulher omnipresente.» Instante Fatal, blog de Luiz Carvalho


Trailer aqui.
10 de Fevereiro, 2007

«A filosofia em seu bolso»

joana rita sousa / filocriatividade
«Vai ver que é porque as pessoas já não agüentam a TV-lixo, vai ver é porque no mundo acontece tanta coisa horrível que sentimos necessidade de alguns momentos de reflexão serena. Mas o fato é que estão se multiplicando os lugares e as oportunidades em que se torna a propor a filosofia ao grande público. Precisamente aquela filosofia do secundário, talvez num café em que as pessoas se reúnem aos domingos, como em Paris, ou por meio de vulgarizações de fácil leitura, às vezes fazendo acorrer um público inacreditavelmente amplo a salas onde filósofos profissionais discutem. Em tudo isso há um pouco de modismo e de simplificação midiática, claro, mas o sintoma não deve ser subestimado.
Por isso me ocorre fazer algumas propostas para os não-especialistas, e também para aqueles que não estudaram filosofia no secundário ou que foram ouvir as palestras de supostos filósofos e não entenderam nada. A todos eles, aconselho o caminho mais simples: ler o que escreveram os verdadeiros filósofos. Nem sempre a filosofia tem de parecer fácil, às vezes precisa ser difícil, mas não está escrito em lugar nenhum que é necessário falar difícil para filosofar. Na filosofia, a dificuldade da linguagem não é sinal nem de qualidade nem de perversidade, não raro depende do problema que está sendo abordado. Há obras-primas filosóficas que modificaram nosso modo de ser e de pensar e que são fatalmente difíceis, razão pela qual não convidarei ninguém que não seja especializado a ler Metafísica ou o Órganon de Aristóteles, a Crítica da razão pura, de Kant, ou aquele livro sublime, mas impraticável que é Ética, de Spinoza.(...) »

Umberto Eco
10 de Fevereiro, 2007

A Inutilidade do Sofrimento, por María Jesús Álaya Reyes

joana rita sousa / filocriatividade

Uma autora e um livro que conheci ao ouvir a Prova Oral, na Antena3.

«Conselhos para aprender a viver de maneira positiva» - é o sub-título do livro, que nos pergunta inúmeras vezes se nos sentimos capazes de alterar o ciclo vicioso do sofrimento.

María Jesús é psicóloga e mestre em Recursos Humanos.


Este livro encontra-se desde já na «lista de espera», aqui na minha secretária.