Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

filocriatividade | filosofia e criatividade

oficinas de filosofia e de criatividade, para crianças, jovens e adultos / formação para professores e educadores (CCPFC) / mediação da leitura e do diálogo / cafés filosóficos / #filocri

oficinas de filosofia e de criatividade, para crianças, jovens e adultos / formação para professores e educadores (CCPFC) / mediação da leitura e do diálogo / cafés filosóficos / #filocri

23 de Fevereiro, 2007

Workshop sobre os Contos de Fadas na Educação - a decorrer na Quinta dos Lobos

joana rita sousa
Objectivos :
Transmitir as Verdades do Universo e mostrar o caminho que conduz a um conhecimento mais profundo das Realidades da Vida.
Contribuir num processo de Auto-educação.
A abordagem dos Contos de Fadas ajuda-nos a nós e ás crianças a melhorar os nossos pensamentos, as nossas acções, e todos os níveis subtis.

Temas
· A origem dos Contos de Fadas Porquê que devemos falar sobre Contos de Fadas?
· A Importância dos Contos de Fadas na Educação
· Os Contos de Fadas como Terapia / Pintura Criativa
· Os Contos de Fadas como luz de uma Investigação Espiritual
· Exercícios de Expressão Artística


Destinatários
- Profissionais com intervenção na área da Educação ou da Saúde da Criança e/ou do Adolescente;
- Estudantes de cursos das áreas da Educação ou da Saúde.


Organização e Secretariado
Cores E Caminhos
Rua do Facho, Nº 39
2510 – 065 Óbidos
Tel: 262 950 960
Email:
kids@clix.pt

Visite o site: http://www.criancasecaminhos.com/

Data e Horário: 10 de Fev
Quinta dos Lobos, Caminho dos Frades
10h às 17h 30
Informações aqui.

Cores & Caminhos
Os Contos das Quatro Contas
Quinta dos Lobos
Caminho dos Frades
2710 Sintra

Tel.: 917 408 584, 21 924 4194
E-mail:
quintadoslobos@sapo.pt kids@clix.pt
A Cores & Caminhos – Actividades Socioculturais e Educativas para Crianças, Jovens e Idosos
18 de Fevereiro, 2007

AMAvision

joana rita sousa
"Só existem 2 dias no ano em que nada pode ser feito: um é o ontem e outro o amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver"
Dalai Lama

www.amavision.biz/apresentacao.htm

"The Amazing Vision of the World" é a visão orientadora que levou à constituição da AMAvision.
Procuramos desenvolver uma rede global de serviços de consultoria para os negócios e para a gestão.
O início de cada ano é sempre um momento propício para avaliação e reflexão dos objectivos, resultados e expectativas por parte das empresas. Assim, enviamos o endereço de apresentação dos nossos principais serviços de consultoria, assentes em soluções inovadoras e criativas para os nossos clientes.

Email: amavision@gmail.com
Url: www.amavision.biz
17 de Fevereiro, 2007

Curso Internacional de Formação em Constelações Organizacionais

joana rita sousa
O curso é constituído por 5 workshops de 4 dias. Têm um denominador comum que é um programa que é dado ao longo dos 5 workshops, mas com temáticas muito específicas e interessantes em cada um.
A PressRH transmite alguns detalhes do Curso Internacional de Formação em Constelações Organizacionais, a realizar em 2007.
Este curso é realizado no seguimento do êxito obtido no ano anterior em que a Talent Manager obteve participantes de 14 países diferentes. Para 2007, programou-se um curso com novas características, de modo a ir de encontro às necessidades dos participantes e, assim, melhor possam aproveitar toda a formação. Assim, o curso adaptar-se-á a cada participante, às suas características e situação pessoal, duma forma aberta e modular. Cada participante tirará o que melhor souber e utilizará toda a aprendizagem da maneira que só ele sabe.
Os formadores são muito experientes e especialistas nesta área, vindos de 5 países diferentes, o que possibilitará experiências inter-culturais muito diversificadas. O curso será em inglês com tradução para o português.
O curso é constituído por 5 workshops de 4 dias (3 de formação e 1 de treino / supervisão). Têm um denominador comum que é um programa que é dado ao longo dos 5 workshops, mas com temáticas muito específicas e interessantes em cada um:
WS1: Enquadramento geral, teoria, prática e orientação - Cecilio Regojo (Portugal) - será realizado em Lisboa (9-12 Março 2007) e em Madrid (16-19 Março 2007)
WS2: Constelações Ocultas e Técnicas de Percepção - Jane Peterson (EUA) - para mim uma das melhores formadoras desta área (11-14 Maio 2007)
WS3: Constelações Estruturadas - Henriette Lingg (Alemanha) - Talvez a melhor especialista neste tipo de constelações depois do seu inventor (Matthias Varga von Kibèd) - (29-30 Junho e 1-2 Julho 2007)
WS4: Constelações de Gestão ou dentro da Empresa - Georg Senoner (Itália) - é o co-criador deste tipo de constelações com mais outros formadores (Henriette Lingg e Claude Rosselet - Suiça) - (21-24 Setembro 2007)
WS5: Systemic Coaching, trabalho individual e atitude do facilitador - Jan Jacob Stam (Holanda) - especialista nesta área e com uma sensibilidade muito especial para o ensino, focalizada o formando - (16-19 Novembro 2007)
Trata-se de um conjunto muito atractivo, não só pelas temáticas que se conseguiram, como pela diversidade, qualidade, nacionalidades e características dos formadores, o que irá enriquecer a formação.
Os participantes poderão se inscrever no curso completo ou nos módulos que entenderem. É claro que a inscrição no curso completo tem condições financeiras muito vantajosas (principalmente inscrevendo-se até ao fim do ano), embora os participantes se possam inscrever num ou mais WS, em toda a supervisão / treino ou só numa sessão de supervisão /treino.
Na página internet da talent Manager: www.talentmanager.pt pode encontrar toda a informação detalhada sobre o curso, bem como muita informação sobre as constelações organizacionais, textos para download, livros para comprar e a maior lista de links (180) para sites sobre este temas, além das apresentações que a empresa fez na Holanda e em Sevilha.

Mais informações aqui.
13 de Fevereiro, 2007

Globalização e egoísmo esclarecido

joana rita sousa
«Quando se fala em fundamentalismo, é no fundamentalismo religioso que normalmente se pensa. Mas há outras formas. Pense-se concretamente no fundamentalismo económico. Já em 2001, ano em que recebeu o Prémio Nobel da Economia, J. Stiglitz, referindo-se sobretudo ao caso do Fundo Monetário Internacional, falava de "fundamentalismo neoliberal". Agora, no seu último livro - Making Globalization Work -, faz notar que mais vale ser uma vaca na Europa do que uma pessoa pobre num país em vias de desenvolvimento. Enquanto as vacas europeias recebem em média um subsídio diário de dois dólares, grande parte da Humanidade tem de viver com menos do que isso.
A globalização é inevitável. Ela é também ambivalente, isto é, tem ganhadores e perdedores. Ela pode levar ao milagre económico e ao descalabro. Mas, como sublinhou o teólogo Hans Küng, é sobretudo importante perceber que ela é "dirigível".
O facto de poder ser orientada significa que a globalização económica exige uma globalização no domínio ético: impõe-se um consenso ético mínimo quanto a valores, atitudes, critérios, um ethos mundial para uma sociedade e uma economia mundiais. É o próprio mercado global que exige um ethos global.
Há uma responsabilidade social da economia? M. Friedman, também Prémio Nobel da Economia e um dos economistas mais influentes do século XX, recentemente falecido, respondeu de forma provocante em 1970 no título de um artigo no The New York Times Magazine: "The Social Responsability of Business Is to Increase Its Profits". Não será, porém, necessário perguntar se a responsabilidade moral no domínio económico se identifica com o incremento insaciável do lucro?
O que hoje se sabe é que nem o socialismo nem a mão invisível do mercado abriram as portas do paraíso à Humanidade. Assim, à economia de mercado tout court é preciso contrapor a economia de mercado com sentido social e ecológico à escala global. O Homem não se identifica pura e simplesmente com o homo oeconomicus. Não se pode deixar de estar de acordo com Hans Küng: "Nem todas as necessidades dos seres humanos podem ser satisfeitas com o que a economia produz." Em ordem ao bem-estar, a uma sociedade boa, a uma vida feliz, para os seres humanos, incluindo os capitalistas, não basta a economia. Por outro lado, concretamente neste tempo de globalização, ela tem de estar ao serviço das necessidades de todos os seres humanos, não os subordinando implacavelmente à lógica do mercado. Para preservar a dignidade do Homem e relações dignas dele, nem a economia nem a política podem ter o primado, que pertence à dignidade inviolável do ser humano e aos seus direitos inalienáveis. Face à economia, é preciso defender o primado da política, mas, face à economia e à política, saber que o primado tem de ser o da humanidade do Homem, de todos os homens.
Continuam a morrer no mundo à fome milhões de seres humanos, o que é intolerável. É um imperativo ético ajudar os países pobres no seu desenvolvimento. Ora, sempre será preferível ajudar no desenvolvimento as pessoas nos seus próprios países a ter de levantar barreiras e muralhas à volta do mundo desenvolvido e assistir à entrada, sem controlo possível, de multidões à procura de uma vida melhor, com todos os efeitos de turbulência inevitável a médio prazo.
Em última análise, é o modelo moderno de desenvolvimento, com a sua ideologia do progresso ilimitado, que está na base da crise ecológica e também da injustiça entre o Norte e o Sul. Assim, a construção da casa comum da Humanidade exige uma nova consciência ética (veja-se a ligação entre ethos e oikos, com o significado de casa e habitação, em conexão com ética, economia e ecologia), aliada a uma nova proposta político-cultural global para uma nova ordem económico- -ecológica global.
Hoje, atendendo às relações existentes entre os países ricos e os países pobres, à limitação dos recursos e à ameaça ecológica - aumentam as certezas científicas quanto à responsabilidade humana nas mudanças climáticas -, damo-nos pela primeira vez conta de que, face ao perigo em que nos encontramos todos, se impõe que a Humanidade, se quiser ter futuro, se tem de tornar sujeito activo comum da responsabilidade pela vida. Ou a Humanidade como um todo se torna sujeito do seu futuro e da responsabilidade pela vida em geral ou não haverá futuro para ninguém.
Em termos simples e cínicos: se não quisermos ser solidários com os países pobres por razões de ética e humanidade, sejamo-lo ao menos por razões de egoísmo esclarecido.»

Anselmo Borges
(artido do Diário de Notícias)
10 de Fevereiro, 2007

O Grande Silêncio dos Monges Cartuxos

joana rita sousa



«O realizador alemão Philip Gröning esperou quase 20 anos para ser autorizado a entrar num mosteiro cartuxo, em França, e filmar o dia-a-dia dos monges. "O Grande Silêncio", documentário que esgotou as salas de cinema em Espanha e Itália, chegou agora a Portugal.

Há uma passagem na bíblia que diz que Deus não está no ruído, no vento, nas trovoadas, naquilo que assusta. Está na brisa suave, afirma Frei Bento Domingues. Deus está também no silêncio da Grande Chartreuse, no topo dos Alpes franceses. A casa-mãe da ordem dos Cartuxos foi fundada no século XIX. Homens, depois monges, escolhem a solidão e a ausência de ruído para procurar e contemplar Deus.

O filme, que agora estreia em Portugal, já esgotou salas de cinema em França, Espanha e em Itália. Desde a década de 80 que o realizador alemão Philip Gröning queria filmar o interior da Cartuxa, mas o acesso era-lhe sempre negado, como o é a toda a gente. Em 2001, a Ordem dos Cartuxos permitiu a realização do filme, mas impôs algumas condições: Gröning deveria ir sozinho para o mosteiro, não poderia usar luz artificial nem adicionar música ao filme.

O resultado é um documentário quase mudo, com mais de duas horas e meia, interrompido pelo barulho dos objectos e alguns momentos de canto gregoriano, mas que mostra o menos óbvio do dia-a-dia da Cartuxa “Um Grande Silêncio” é um filme documental, mais do que religioso. Esta é a primeira vez, em 10 séculos de existência, que os Monges Cartuxos se mostram ao mundo.» Sic Online



«Ainda penso no dia de ontem com os monges da Cartuxa, em Évora, em como se consegue tal equilíbrio interior, serenidade e, espante-se, sentido de humor.os irmãos são tranquilos e sorriem com franqueza. Usam o humor e até aparecem não se levar demasiado a sério. Mas são sérios na convicção e na devoção.Ali não há nada a mais. Preferem o branco, o despojo, o requinte da simplicidade: uma cama dura porque confortável, uma salamandra acesa para compor o ambiente. Simples.Há por ali uma estética minimalista.Só faltava o irmão ter um MAC e não aquele PC horrendo de desktop com o fundo de uma santa, porventura a única mulher omnipresente.» Instante Fatal, blog de Luiz Carvalho


Trailer aqui.
10 de Fevereiro, 2007

«A filosofia em seu bolso»

joana rita sousa
«Vai ver que é porque as pessoas já não agüentam a TV-lixo, vai ver é porque no mundo acontece tanta coisa horrível que sentimos necessidade de alguns momentos de reflexão serena. Mas o fato é que estão se multiplicando os lugares e as oportunidades em que se torna a propor a filosofia ao grande público. Precisamente aquela filosofia do secundário, talvez num café em que as pessoas se reúnem aos domingos, como em Paris, ou por meio de vulgarizações de fácil leitura, às vezes fazendo acorrer um público inacreditavelmente amplo a salas onde filósofos profissionais discutem. Em tudo isso há um pouco de modismo e de simplificação midiática, claro, mas o sintoma não deve ser subestimado.
Por isso me ocorre fazer algumas propostas para os não-especialistas, e também para aqueles que não estudaram filosofia no secundário ou que foram ouvir as palestras de supostos filósofos e não entenderam nada. A todos eles, aconselho o caminho mais simples: ler o que escreveram os verdadeiros filósofos. Nem sempre a filosofia tem de parecer fácil, às vezes precisa ser difícil, mas não está escrito em lugar nenhum que é necessário falar difícil para filosofar. Na filosofia, a dificuldade da linguagem não é sinal nem de qualidade nem de perversidade, não raro depende do problema que está sendo abordado. Há obras-primas filosóficas que modificaram nosso modo de ser e de pensar e que são fatalmente difíceis, razão pela qual não convidarei ninguém que não seja especializado a ler Metafísica ou o Órganon de Aristóteles, a Crítica da razão pura, de Kant, ou aquele livro sublime, mas impraticável que é Ética, de Spinoza.(...) »

Umberto Eco
10 de Fevereiro, 2007

A Inutilidade do Sofrimento, por María Jesús Álaya Reyes

joana rita sousa

Uma autora e um livro que conheci ao ouvir a Prova Oral, na Antena3.

«Conselhos para aprender a viver de maneira positiva» - é o sub-título do livro, que nos pergunta inúmeras vezes se nos sentimos capazes de alterar o ciclo vicioso do sofrimento.

María Jesús é psicóloga e mestre em Recursos Humanos.


Este livro encontra-se desde já na «lista de espera», aqui na minha secretária.

Pág. 1/2